Os crimes com armas de fogo continuam na província da Huíla, apesar da campanha de desarmamento da população civil vigente há sete anos.
Relatos de homicídios e assaltos a mão armada preenchem o quadro de ocorrências semanais de crimes divulgados pelo comando provincial da Polícia Nacional que se mostra preocupado com o o facto.
O segundo comandante provincial da polícia na Huíla e coordenador da sub-comissão técnica de desarmamento, subcomissário Lino de Matos, fez um apelo para que a população denuncie os detentores ilegais de armas de fogo.
"Presumimos nós que existem muitas armas em poder de cidadãos pelo que peço à população que denuncie aaqueles que insistem em ter armas de guerra ilegais em sua posse”, apelou Matos.
As inquietações da polícia quanto à criminalidade com recurso a armas de fogo foram manifestadas numa altura em que acaba de ser apresentado o mais recente balanço de recolha voluntária e compulsiva de armas entre Janeiro a Setembro último.
Foram ao todo 300 armas.
O processo de desarmamento da população civil iniciado em 2008 em todo o país já permitiu a recolha de pouco mais de oito mil armas na província da Huíla.