Aumentam os casos de violência doméstica na província angolana da Huíla.
Só no primeiro semestre deste ano, mais de 250 casos foram comunicados à representação local da família e promoção da mulher.
A estes casos juntam-se a fuga à paternidade e ao pagamento de alimentação, o que afecta mais de 2.300 crianças.
“Eu só estou a falar dos dados que a gente tem conhecimento, que deu seguimento”, disse Halbert Hilifilwa, do Gabinete Jurídico da Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher.
Militares, polícias e professores são apontados como os que mais fogem à paternidade e alimentação dos filhos.
As autoridades da Huíla investem em palestras para mudar o cenário.
“Queremos fazer um grande trabalho perante estes efectivos, tanto da polícia nacional, quanto das Forças Armadas angolanas nesta província", concluiu Hilifilwa.