A expansão do ensino do braille está entre as prioridades da associação regional sul de cegos e Amblíopes de Angola.
Criada em 1999, a associação quer revitalizar as suas actividades depois de longo período de letargia, quer por falta de apoios, quer pela ausência de uma sede própria com condições de acomodação.
Segundo o presidente da associação, Freitas Lussinga, foram dados passos importantes para a concretização do ensino do braile e outros cursos que visam facilitar o processo de reintegração social dos membros.
“ Neste momento temos já a planificação dos cursos de braile, temos também já os alunos, temos já alguns professores, conseguimos inserir no ministério da educação quatro professores que vão trabalhar e especificamente no desenvolvimento e expansão do braille,” disse
A organização controla oitocentos membros. Freitas Lussinga admite que o número esteja longe da realidade já que carece de actualização.
Os cursos de mobilidade e actividades diárias estão também na agenda da associação. O espaço que há muito a organização reclama não ter pode estar em vias de ser resolvido. Um centro de apoio pedagógico social praticamente concluído deve ser em breve entregue pelo executivo local.
A associação nota por outro lado, alguma sensibilidade das instituições públicas e privadas para com os deficientes visuais, mas reconhece que há muito ainda a fazer em prol dessas pessoas.
Freitas Lussinga revela que trabalhar para que os cegos sejam vistos como pessoas úteis na vida social é o objectivo da organização.
“ Ver o cego na rua como sinónimo de mendicidade a ver na rua um cego com simples deficiência, mas que essa pessoa pode ser útil em qualquer área da actividade económica ou cultural, social ou política. Vermos o próprio deficiente como sujeito do desenvolvimento e não como objecto por que as vezes os deficientes são um pouco tratados como simples beneficiários,” disse.
Criada em 1999, a associação quer revitalizar as suas actividades depois de longo período de letargia, quer por falta de apoios, quer pela ausência de uma sede própria com condições de acomodação.
Segundo o presidente da associação, Freitas Lussinga, foram dados passos importantes para a concretização do ensino do braile e outros cursos que visam facilitar o processo de reintegração social dos membros.
“ Neste momento temos já a planificação dos cursos de braile, temos também já os alunos, temos já alguns professores, conseguimos inserir no ministério da educação quatro professores que vão trabalhar e especificamente no desenvolvimento e expansão do braille,” disse
A organização controla oitocentos membros. Freitas Lussinga admite que o número esteja longe da realidade já que carece de actualização.
Os cursos de mobilidade e actividades diárias estão também na agenda da associação. O espaço que há muito a organização reclama não ter pode estar em vias de ser resolvido. Um centro de apoio pedagógico social praticamente concluído deve ser em breve entregue pelo executivo local.
A associação nota por outro lado, alguma sensibilidade das instituições públicas e privadas para com os deficientes visuais, mas reconhece que há muito ainda a fazer em prol dessas pessoas.
Freitas Lussinga revela que trabalhar para que os cegos sejam vistos como pessoas úteis na vida social é o objectivo da organização.
“ Ver o cego na rua como sinónimo de mendicidade a ver na rua um cego com simples deficiência, mas que essa pessoa pode ser útil em qualquer área da actividade económica ou cultural, social ou política. Vermos o próprio deficiente como sujeito do desenvolvimento e não como objecto por que as vezes os deficientes são um pouco tratados como simples beneficiários,” disse.