A sentença de julgamento da antiga conservadora dos registos civis da comarca da Huíla, Emília Albertina Cacuhu, será conhecida há 30 de Maio próximo anunciou a juíza da causa, Edna Bebecas.
Emília Albertina Cacuhu de 66 anos de idade, foi acusada dos crimes de peculato, falsificação de documentos, associação criminosa, corrupção passiva entre outros.
A alegada hipoteca e posterior venda de duas viaturas do Ministério da Justiça salientam-se entre os crimes.
Nas alegações finais em plena sessão de julgamento na passada quinta-feira, 18, o Ministério Público, deu como provados alguns crimes cometidos pela antiga funcionária sénior do sector da justiça.
O advogado de defesa, Elias Veloso, confiante no andamento do processo, pediu durante a audiência de julgamento que qualquer sentença tenha em conta a idade e os serviços prestados ao Estado pela sua constituinte durante 40 anos.
“ O passado da ré deve ser considerado na aplicação de qualquer pena”, disse acrescentando que “caso(o tribunal) entender condenar a ré … não condene com vista a humilha-la mas de modo que saia daqui repreendida”, fazendo ainda anotar o trabalho que durante anos ela “prestou á nação”.
“Alíás a ré tem 66 anos e tem requisitos para a reforma e nada mais poderá fazer naquilo que é própria prestação de trabalho na área em que todos estes factos aconteceram”, disse o adovgado
A antiga conservadora dos registos civis da comarca da Huíla, havia sido detida em Abril de 2018. Depois de ter cumprido um período de prisão preventiva, viu alterada a medida de coação para o termo de identidade e residência, onde aguarda a sentença agendada para 30 de Maio próximo.