Os hospitais de São Tomé e Príncipe estão sem medicamentos essenciais para salvar vidas, alerta a presidente do Sindicato dos Médicos, Benvinda Vera Cruz, que exige solução antes do fim do ano.
Entre os medicamentos em falta constam antibióticos, anti palúdicos, medicamentos para hipertensão, diabetes e analgésicos.
“Esses medicamentos de urgência, para salvar vidas, nós temos falta e isso nos incomoda”, disse Benvinda Vera Cruz à saída do encontro com o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus.
Vera Cruz disse que “todos sabemos dos problemas que enfrenta a saúde em São Tomé e Príncipe, não viemos aqui para falar muito, queremos solução dentro de dias".
Para ela, a situação é particularmente preocupante nesta quadra festiva, normalmente marcada pelo aumento do número de acidentes.
“Temos uma população exigente e ficamos muito tristes quando estamos a prestar o nosso serviço e somos ameaçados, insultados e agredidos por não termos condições para trabalhar” lamentou Benvinda Vera Cruz.
Além da falta de medicamentos, a líder sindical exige também ao governo mais segurança nos hospitais e progressão na carreira dos médicos.
Os médicos aguardam a reação do ministro da Saúde, Edgar Neves, que tem alegado falta de dinheiro para a compra de medicamentos.