As vias de acesso para se chegar à comuna do Gungo encontram-se totalmente degradadas e há mais de um ano as populações não têm acesso a vários bens de primeira necessidade como sal, peixe, sabão, óleo alimentar, entre outros.
A situação é muito dificil e há populares que começaram a deixar a comuna à procura de outras áreas com mehores condições de vida.
Adstrito ao município do Sumbe a sul, o Gungo é uma das três comunas com maior extensão geográfica e uma população de mais de 70 mil habitantes.
Apesar de ser uma região potencialmente agrícola, a seca tem assolado várias localidades tornando mais dificil a vida dos residentes.
A situação torna-se mais dificil ainda quando os populares não têm acesso a bens de primeira necessidade como sal, peixe, sabão, óleo alimentar, devido principalmente à má qualidade das estradas, como diz o administrador da comuna Matias Joaquim Francisco.
Os comerciantes já não vão a essas localidades com medo de colocar as suas viaturas em risco, diz Francisco: «Quanto aos comerciantes é difícil atingir essas áreas devido à degradação dasvias de acesso e receiam danificar os seus carros, então não podemos exigir que eles ponham os bens de primeira necessidade nessas localidades.».
Quanto à decisão de vários populares terem abandonado o Gungo para se instalarem noutras localidades como Chíla e Canjala, Matias Francisco minimizou o facto, afirmando que tudo quanto parecia ser migração está longe de o ser porquanto a documentação em posse da administração local dá conta que são naturais da comuna planáltica do Gungo.