O Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) deve melhorar o diálogo interno, dizem vários analistas.
O recado surge na sequência da carta aberta enviada ao chefe do partido, Domingos Simões Pereira, por cinco membros seniores.
Para o jurista e analista Otna Kufuk Na Doa isso significa que “ele deixa de ser um líder que reúne o consenso de todos os militantes.”
Mesmo assim, diz Na Doa, Simões Pereira deve encarar a posição dos cinco com toda a naturalidade possível, porque “os estatutos do PAIGC admitem a existência de sensibilidades no partido".
"Ele deve saber que isso é perfeitamente normal, ainda que não goste, mas essa é a regra da democracia,” acrescenta.
No entender do analista Jamel Handem, o PAIGC deve mudar a sua estratégia, e “ser realmente um partido no sentido real da palavra, deixar de ser um partido de massas em que todas as ideologias cabem e todos os interesses cabem”.
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