Trabalhadores da Saúde e da Educação voltam a paralisar as sua atividades de 7 a 9 de outubro, em protesto pelo silêncio do Governo ante o caderno reivindicativo entregue pela Frente Social.
O porta-voz da organização que engloba os sindicatos dos dois setores disse que a Frente Social entregou ao Governo no dia 20 um caderno reivindicativo para permitir ao Executivo fazer deligências para evitar uma eventual greve.
“Constatamos que não estão a fazer uma negociação séria porque é mais uma técnica política para ganhar tempo”, afirmou Yoio João Correia, em conferência de imprensa nesta sexta-feira, 27, em Bissau.
Quanto aos movitos da greve, João apontou, "entre outros, a situação de cerca de cinco mil crianças que ficaram sem professores no ano letivo 2023/2024 e dos professores contratados", dos quais alguns receberam apenas dois meses de salários e outros nenhum.
A mesma fonte acrescentou que cinco mil professores ainda não renovaram seus contratos por falta de pagamento e acredita que "o Ministério não terá moral de os chamar para lecionar de novo".
No setor da Saúde, Correia lembrou a situação dos mais de mil reintegrados durante o Governo da coligação PAI-Terra Ranka, empossado em juhlo de 2023, que tinha feito um plano orçamental para os mesmos, mas só 800 deles recebem salários.
Questionado sobre o memorando de entendimento que a Frente social assinou com o Governo facilitado pelo Chefe de Estado, Correia respondeu que não o Executivo não cumpriu "nem dois pontos constantes do documento".
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