As autoridades guineenses iniciaram a atualização dos cadernos eleitorais, num ano em que terá lugar a votação presidencial e legislativa, a última na sequência da dissolução do Parlamento, em Dezembro de 2023.
Durante dois meses, a nível interno e externo, espera-se que sejam inscritos centenas de cidadãos guineenses que tenham completado 18 anos de idade.
Não há ainda uma previsão das pessoas que devem ser registadas, mas o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral disse ter solicitado a atualização ao Instituto Nacional de Estatística.
Ao número a sair desta atualização serão acrescentados cerca de 900 mil eleitores inscritos no último recenseamento.
Para este processo, orçado em mais de quatro milhões de dólares, estão mobilizadas 46 brigadas.
Gabriel Gibril Baldé, director-geral do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, disse que “as mesas (de atualização) estão em todos os cantos do país. Em todos os sectores. Agora, uma coisa é certa: o número de mesas não é igual aos dos processos interiores de recentemente de raiz”.
Mas alguns membros das brigadas de atualização dos cadernos eleitorais, que pediram para não serem identificados, disseram que, por enquanto, a afluência é reduzida.
"As pessoas não tem informação sobre o processo. Deve ser o motivo de não estarem a dirigir-se para as mesas”, disse um dos agentes do registo eleitoral.
De referir que em 30 anos de percurso democrático, esta é a primeira vez que a Guiné-Bissau está a efetuar a atualização dos cadernos eleitorais.
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