Links de Acesso

Guiné-Bissau: Advogado do PAIGC libertado


 Bissau , 1 dezembro, 2023.
Bissau , 1 dezembro, 2023.

O advogado do PAIGC, Vailton Pereira Barreto, que estava sob custódia policial desde a manhã deste Domingo, 21, foi libertado no princípio desta noite, informou à Voz de América, uma fonte familiar.

A mesma fonte, que pediu anonimato por razões de segurança, disse desconhecer sob quais condições é que o causídico foi posto em liberdade.

A Ordem de Advogados da Guiné-Bissau denunciara ontem, 20, o sequestro de Vailton Pereira Barreto por parte dos agentes da guarda presidencial na avenida principal da capital guineense.

A denúnciafora feita pela Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, que na sua página oficial no Facebook, escreveu que "registou, com estupefação, a triste notícia do sequestro ou rapto do Advogado Dr. Vailton Pereira Barreto, por homens fortemente armados”.

Na mesma publicação, a Ordem dos Advogados condenava “com veemência o acto de violência contra o seu associado, colocando em causa a sua segurança e liberdade” e, em consequência, exigia “a imediata e incondicional reposição da liberdade do Advogado Vailton Pereira Barreto”.

“O sequestro do nosso confrade aconteceu ontem à noite [20 de janeiro], por volta das 22 horas, e envolve o corpo da Guarda Presidencial”, precisava Luís Vaz Martins, Presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau.

“O nosso colega reportou ao Bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau [Januário Correia] que ele teria sido abordado por volta das 10h [22 horas] e qualquer coisa da noite por agentes da Guarda Presidencial na estrada e que retiraram-no do carro, mandaram outra pessoa a conduzir a sua viatura contou Vaz Martins.

O Presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau afirmava que o causídico fora procurado domingo, 21 de janeiro na sua residência por agentes policiais afectos ao Ministério do Interior “com alegações de que devia ser ouvido no departamento da Polícia do Trânsito”.

“Hoje [de manhã] foram-lhe buscar para ir prestar declarações [na Polícia], mas ele sustentou o seu argumento em como não se tratava de um acidente de viação, mas, sim, que foi raptado por agentes da Guarda Presidencial, tendo feito mesmo referência ao nome do indivíduo que comandou a operação”, sublinhou, por outro lado, Luís Vaz Martins.

Sobre o assunto, ainda não houve qualquer abordagem por parte das entidades oficiais guineenses.

Fórum

XS
SM
MD
LG