Activistas guineenses dizem que muitos cidadãos foram espancados pela polícia em diferentes circunstâncias, tanto em Bissau, como no interior do país, o que é preocupante.
“Temos uma corporação policial obsoleta nos recursos e nos meios de actuação e reactiva (…) não actua preventivamente e é muito repressiva, sem nenhum mecanismo interno de prestação de contas e de responsabilização para evitar arbitrariedades e violação dos direitos humanos”, diz o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé
Turé critica o mais recente caso de Cuntubo, no leste do país, em que a população foi espancada pelos agentes policiais, por ter feito a reza de Ramadã, numa sexta-feira.
Sana Canté, Presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados, opina que a sociedade civil guineense deve ter uma consciência cívica sobre os seus poderes e direitos.
“É o povo quem mais ordena; é o povo o dono do poder. Portanto, quando tem esta consciência, quando percebe que os que exercem a autoridade policial, o fazem em seu nome, aí a consciência cívica é fundamental”, diz Canté.
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