BISSAU —
Os guineenses assinalam hoje 40 anos de independência. Uma data cuja cerimónia oficial teve lugar na Assembleia Nacional Popular e foi presidida pelo Presidente de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo.
No seu discurso, o Presidente de Transição evoca o “desespero” da sociedade guineense. Disse que “as constantes crises políticas que o país tem sofrido, ao longo de tempo, resultando na interrupção das sucessivas governações, torna evidente que muito mais poderia ou deveria ter sido feito para melhor”.
O Presidente de Transição afirma que chegou a hora de parar e pensar a Guine e na “diversidade caminhar juntos”. Para Serifo Nhamadjo é única saída, sem a qual, o país estaria condenado ao “sofrimento, desgraça e ao subdesenvolvimento crónico”.
O Chefe de estado de Transição frisou ainda que as constantes e persistentes crises que afectam o país minam todos os esforços e todas as conquistas já alcançadas:
Um dos problemas que enfermam Guiné-Bissau de actualidade, além do precário sistema sanitário, na ausência e uma política de saneamento básico, fraco nível do Ensino, sem falar da crónica falta de energia eléctrica e de água potável, tem a ver com a impunidade e a injustiça.
Muitos casos, muitos assassinatos políticos e muitas inversões de ordens constitucionais, marcaram o país, ao longo dos 40 anos, perante olhares pávidos das magistraturas judiciais, transformando a Guiné-Bissau numa sociedade inconformada. O Presidente de Transição descreveu o quadro apático do sector da justiça guineense.
E 40 Anos depois, a Guiné-Bissau apresenta um indicador de desenvolvimento humano muito abaixo. Figura na cauda dos países menos desenvolvidos. A estatística aponta que o nível de desenvolvimento humano na Guiné-Bissau continua fraco e precário. As constantes instabilidades políticas não permitiram criar condições propícias para a execução das políticas públicas ambiciosas e sustentáveis.
De acordo com o relatório mundial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sobre o desenvolvimento, a Guiné-Bissau situa-se no lugar 164º num total de 169 países. Basta sublinhar que, entre 2000 e 2010, a Guiné-Bissau registou uma taxa de crescimento médio anual de 0,9%, contra uma média de 2,1% na África subsaariana e de 1,68% nos países com Indicador de Desenvolvimento Humano muito baixo.
Os dois factores que contribuem para cenário, segundo estudos disponíveis, são: a pobreza generalizada, com muito baixo rendimento monetário e a esperança de vida, situada em 48 anos, resultante das dificuldades do acesso e da qualidade dos serviços de saúde.
Esta situação, o Documento de Estratégia Nacional de Redução da Pobreza na Guiné-Bissau (DENARP), está correlacionada com a taxa de crescimento populacional de 2,5% e com uma taxa de crescimento económico, que pouco excede, em média de 3%, entre 2000 e 2010.
Tais indicadores fracos, com a excepção da esperança de vida, afectam particularmente as mulheres, indica ainda o estudo, conforme ainda o qual, a situação do emprego, sobretudo para os jovens não melhorou muito.
A taxa de ocupação para o grupo etário de 15-24 anos é de 10,6%, com uma taxa de 4,6% para as mulheres. Com o subemprego e o desemprego entre os jovens, a taxa de desemprego é, provavelmente, cerca de 30%. Ora, em face desde quadro, algo escurecido, a opinião de alguns guineenses, após 40 anos da independência:
No seu discurso, o Presidente de Transição evoca o “desespero” da sociedade guineense. Disse que “as constantes crises políticas que o país tem sofrido, ao longo de tempo, resultando na interrupção das sucessivas governações, torna evidente que muito mais poderia ou deveria ter sido feito para melhor”.
O Presidente de Transição afirma que chegou a hora de parar e pensar a Guine e na “diversidade caminhar juntos”. Para Serifo Nhamadjo é única saída, sem a qual, o país estaria condenado ao “sofrimento, desgraça e ao subdesenvolvimento crónico”.
O Chefe de estado de Transição frisou ainda que as constantes e persistentes crises que afectam o país minam todos os esforços e todas as conquistas já alcançadas:
Um dos problemas que enfermam Guiné-Bissau de actualidade, além do precário sistema sanitário, na ausência e uma política de saneamento básico, fraco nível do Ensino, sem falar da crónica falta de energia eléctrica e de água potável, tem a ver com a impunidade e a injustiça.
Muitos casos, muitos assassinatos políticos e muitas inversões de ordens constitucionais, marcaram o país, ao longo dos 40 anos, perante olhares pávidos das magistraturas judiciais, transformando a Guiné-Bissau numa sociedade inconformada. O Presidente de Transição descreveu o quadro apático do sector da justiça guineense.
E 40 Anos depois, a Guiné-Bissau apresenta um indicador de desenvolvimento humano muito abaixo. Figura na cauda dos países menos desenvolvidos. A estatística aponta que o nível de desenvolvimento humano na Guiné-Bissau continua fraco e precário. As constantes instabilidades políticas não permitiram criar condições propícias para a execução das políticas públicas ambiciosas e sustentáveis.
De acordo com o relatório mundial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sobre o desenvolvimento, a Guiné-Bissau situa-se no lugar 164º num total de 169 países. Basta sublinhar que, entre 2000 e 2010, a Guiné-Bissau registou uma taxa de crescimento médio anual de 0,9%, contra uma média de 2,1% na África subsaariana e de 1,68% nos países com Indicador de Desenvolvimento Humano muito baixo.
Os dois factores que contribuem para cenário, segundo estudos disponíveis, são: a pobreza generalizada, com muito baixo rendimento monetário e a esperança de vida, situada em 48 anos, resultante das dificuldades do acesso e da qualidade dos serviços de saúde.
Esta situação, o Documento de Estratégia Nacional de Redução da Pobreza na Guiné-Bissau (DENARP), está correlacionada com a taxa de crescimento populacional de 2,5% e com uma taxa de crescimento económico, que pouco excede, em média de 3%, entre 2000 e 2010.
Tais indicadores fracos, com a excepção da esperança de vida, afectam particularmente as mulheres, indica ainda o estudo, conforme ainda o qual, a situação do emprego, sobretudo para os jovens não melhorou muito.
A taxa de ocupação para o grupo etário de 15-24 anos é de 10,6%, com uma taxa de 4,6% para as mulheres. Com o subemprego e o desemprego entre os jovens, a taxa de desemprego é, provavelmente, cerca de 30%. Ora, em face desde quadro, algo escurecido, a opinião de alguns guineenses, após 40 anos da independência: