Diamantino Maria da Silva, de 30 anos, é professor de português e ensina para a 12ª classe em Quinhamel. Ele comenta que o ano de 2014 está sendo positivo para a educação no país, já que as aulas começaram no período certo.
A Guiné-Bissau enfrenta, porém, vários desafios, entre eles a falta de infra-estrutura, o baixo salário dos professores e a falta de material didáctico.
De acordo com Silva, o liceu, em Quinhamel, aproveita o mesmo espaço usado pelo ensino básico, que funciona de manhã, e o liceu à tarde. A média de estudantes na sala de aula é 36.
Na escola as crianças e adolescentes não tem acesso à biblioteca, nem à internet. Mas, devido a uma parceria com a empresa de telecomunicação MTN, esta situação deverá mudar em breve com relação à internet.
Silva diz que gostaria que os estudantes passassem mais tempo na sala de aula. No entanto, isso só vai ser possível quando houver a construção de um maior número de escolas, bem como a compra de mais material didáctico.
Na Guiné-Bissau, os professores não são bem remunerados. Sobrevivem com um salário menor do que 200 dólares por mês.