O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, renovou, quarta-feira, 21, “a solicitação do apoio das Nações Unidas ao processo de reconciliação nacional em curso” no seu país.
No seu discurso na 71ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Vaz indicou outras solicitações, incluindo a participação das forças armadas guineenses nas missões de manutenção de paz.
Outra preocupação que precisa de ajuda internacional “é a obtenção de fundos para a reintegração dos desmobilizado”.
Vaz usou a sua intervenção para explicar ao mundo que o seu país já não enfrenta uma “crise politico-militar”, mas sim “uma crise eminentemente politico-institucional”.
Consolidação da paz
Recentemente, disse Vaz, foi assinado pelo Presidente do parlamento, primeiro-ministro e dois partidos, que “permitirá o apaziguamento de tensões políticas que permitam a estabilidade governativa até o fim da legislatura”.
Ele prometeu trabalhar com todos para a “consolidação de um clima de paz”.
Além de assuntos internos, Vaz defendeu a necessidade de se implementar o acordo de mudanças climáticas, assinado em 2015, em Paris, e manifestou a solidariedade aos que sofrem de acções terroristas no mundo.
Nyusi pede reformas
Por seu turno, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, Disse que é Importante a reforma das Nações Unidas, no geral, e do seu Conselho de Segurança, em particular.
O moçambicano pediu o aprofundamento das relações entre as Nações Unidas e organizações regionais, em particular na resolução de conflitos.
Por outro lado, Nyusi disse que o seu governo reconhece o papel das Nações Unidas no mundo, mas espera que o substituto de Ban Ki-moon reforce a relação com Moçambique e materialize as almejadas reformas para que “a organização esteja ao serviço de todas as nações do mundo”.