O ébola transformou-se numa epidemia incontrolável que se alastra pela África Ocidental e que ameaça outras regiões do continente e do mundo.
Países afectados reforçam medidas sanitárias e de segurança, companhias aéreas suspendem voos para os países que enfrentam a doença e o mundo está em alerta.
Na Guiné-Bissau, o Conselho de Ministros aprovou uma série de medidas de combate mas o país enfrenta algumas dificuldades.
A Guiné-Bissau faz fronteira com a Guiné-Conakry, país que registou os primeiros casos de ébola, mas que nas últimas semanas tem vindo a estabilizar a epidemia, que é já considerada a pior e a mais mortal da história.
Por isso, o Conselho de Ministros aprovou uma série de medidas, segundo o Director Geral de Prevenção e Promoção da Saúde Nicolau D´Almeida.
Apesar dessas medidas, que incluem ainda muito material informativo, tanto impresso como programas de rádio, os técnicos de saúde enfrentam algum desconhecimento do ébola, em virtude de ser a primeira vez que essa doença ameaça a Guiné-Bissau, como explica Nicolau D´Almeida.
As autoridades guineenses não fecharam as fronteiras por isso contam com a participação da população para ajudar a identificar eventuais suspeitos.