Na Guiné-Bissau, regista-se uma subida de preços dos produtos essenciais no mercado interno que atinge os 50 por cento.
Na base desta especulação, ao que a VOA apurou, está o período de Ramadão, mês sagrado dos muçulmanos.
É assim todos os anos.
Os guineenses, sobretudo, os fiéis muçulmanos, são obrigados a puxar ao máximo dos bolsos para poder aguentar os 30 dias de jejum, com despesas fora do limite, devido à especulação dos preços dos produtos essenciais, nomeadamente, açúcar, óleo alimentar, cebola e mais.
Perante a procura, a oferta tornou-se limitada e os comerciantes aproveitaram-se para tirar maior proveito económico, sem que para isso se regista alguma reacção da autoridade reguladora, neste caso a Inspeção Geral do Comércio.
Em face da realidade, quase que tradicional, a VOA ouviu diferentes opiniões, em particular de mulhers, que assim expressaram as suas inquietações.
Acompanhe a reportagem feita no interior de um dos mercados mais frequentados da capital.