O governo de transição da Guiné-Bissau apresentou hoje o relatório da Comissão de Inquérito sobre o caso dos 74 sírios que viajaram no passado dia 10 deste mês da capital guineense para Portugal, num voo da TAP com passaportes turcos falsos.
O documento, cujos pormenores estão sob segredo da justiça, não aponta o envolvimento de qualquer figura de alto escalão do Governo na operação.
Do relatório apresentado a imprensa pelo Ministro da Justiça, Mamadu Saido Baldé, que presidiu a Comissão do Inquérito, consta que não houve nenhuma ameaça a integridade física contra o pessoal da escala ou da tripulação do voo da TAP.
Saido Baldé revelou sim que a operação foi preparada e executada por uma rede organizada que actuou entre Rabat, capital marroquina, e Bissau, envolvendo cidadãos estrangeiros e nacionais, este último, ligados aos serviços de segurança aeroportuária e os serviços consulares.
O caso encontra-se sob a alçada do Ministério Público, mediante as recomendações da Comissão, as quais consistem, entre outras, em exortar o Ministério dos Transportes da Guiné-Bissau que providencie consultas, o mais breve possível, com autoridades aeronáuticas de Portugal para retomar os Voos de TAP para Guiné-Bissau.
A Comissão quer ainda que as autoridades nacionais demarcam-se publicamente de actos atentatórios a Ordem e Segurança Internacional preparados por organizações criminosas que possam pôr em causa a imagem do país, ao mesmo tempo que recomenda que o Ministério do Interior tenha mais rigor na atribuição de vistos de entrada para o país.
O documento, cujos pormenores estão sob segredo da justiça, não aponta o envolvimento de qualquer figura de alto escalão do Governo na operação.
Do relatório apresentado a imprensa pelo Ministro da Justiça, Mamadu Saido Baldé, que presidiu a Comissão do Inquérito, consta que não houve nenhuma ameaça a integridade física contra o pessoal da escala ou da tripulação do voo da TAP.
Saido Baldé revelou sim que a operação foi preparada e executada por uma rede organizada que actuou entre Rabat, capital marroquina, e Bissau, envolvendo cidadãos estrangeiros e nacionais, este último, ligados aos serviços de segurança aeroportuária e os serviços consulares.
O caso encontra-se sob a alçada do Ministério Público, mediante as recomendações da Comissão, as quais consistem, entre outras, em exortar o Ministério dos Transportes da Guiné-Bissau que providencie consultas, o mais breve possível, com autoridades aeronáuticas de Portugal para retomar os Voos de TAP para Guiné-Bissau.
A Comissão quer ainda que as autoridades nacionais demarcam-se publicamente de actos atentatórios a Ordem e Segurança Internacional preparados por organizações criminosas que possam pôr em causa a imagem do país, ao mesmo tempo que recomenda que o Ministério do Interior tenha mais rigor na atribuição de vistos de entrada para o país.