Na Guiné-Bissau, continuam as movimentações políticas para o fim da crise política.
O PAIGC continua à espera da resposta do PRS para o encontro, enquanto segunda força política do país e maioritária na oposição, depois de ter recebido ontem os partidos políticos com e sem assento parlamentar.
No meio dessas negiciações, o mercado interno apresenta indicadores de especulação dos produtos essenciais, nomeadamente açúcar e farinha.
Os efeitos imediatos desta especulação já estão a recair sobre os produtos dependentes, em particular o pão.
As panificadoras de imediato reduziram o tamanho. Incapaz de aguentar o fardo, a população reclama.
Em virtude da queda do Governo, não se conseguiu obter qualquer reação do Ministério do Comércio sobre a situação.
A crise política tem também impacto na campanha de comercialização da castanha de caju.
Há pontos do país em que um quilograma é vendido à 300 fcfa, quando estava a ser comprado, ao produtor, antes da demissão do executivo, à 500 e até 600 fcfa.