A Guiné-Bissau assinala nesta sexta-feira, 25, o primeiro aniversário da conferência de doadores em Bruxelas.
Um ano depois, os mais de mil milhões de euros prometidos não estão a ser direcionados para a execução do Plano Operacional, devido à instabilidade política.
Baptizado com “Terra Ranka”, o plano estratégico operacional para o Desenvolvimento, expressava uma nova era positiva do país, mas hoja muita incerteza em virtude da crise política actual.
Em Bruxelas, 16 países assumiram, na altura, ajudar o financiamento dos projectos apresentados, alguns a título de empréstimo e outros em doações.
Hoje, não obstante o Governo ter afirmado que, para o efeito do desembolso dos fundos prometidos, conseguiu assinar acordos com 8 dos 16 parceiros que assumiram o compromisso, o cenário é algo complicado.
O quadro político vigente representa, de alguma forma, um dos obstáculos ao desembolso dos fundos prometidos e consequente execução do plano operacional “Terra Ranka”, segundo fonte governamental.
Para melhor enquadramento dos eventuais itens que condicionam o desbloqueamento da situação, por parte dos parceiros internacionais, nomeadamente no financiamento dos projectos apresentados na Mesa Redonda de Bruxelas, no ano passado, a VOA falou com Miguel de Barros, sociólogo guineense, que começou por descrever os argumentos que a Guiné-Bissau apresentou, na altura, e que inspiraram a confiança e consequente promessa de ajuda ao Plano Operacional do Governo.
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