Há 41 anos, a Guiné-Bissau declarava unilateralmente a sua independência nacional, que viria a ser reconhecida um ano depois pelo Estado português, em Argel, após a queda do seu regime fascista.
Hoje, os guineenses assinalaram a data com uma sessão especial no parlamento, presidida pelo chefe de Estado José Mário Vaz.
Ao olhar para o passado político-militar que caracterizou a Guiné-Bissau nos últimos três anos, com acções subversivas, que resultou em mortes e detenções, o presidente da República aproveitou a ocasião para anunciar a libertação de todos os presos em conexão a esses casos, nomeadamente as ocorrências de 26 de Dezembro de 2011 e 21 de Outubro de 2012.
Em função disso, José Mário Vaz convidou todos os guineenses a denunciarem qualquer acto da injustiça, ao mesmo tempo que manifestou a sua total disponibilidade para colaborar para a necessária reforma do sector.
Enquanto isso, o presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassamá referiu-se ao projecto de lei de amnistia para os actores do golpe militar de 12 de Abril de 2012. Uma legislação que deverá ser discutida na próxima sessão parlamentar.
Paz, reconciliação, unidade nacional, desenvolvimento e espirito de trabalho foram os dominadores comuns nos discursos.