Os professores guineenses iniciaram hoje, 9, uma greve geral de cinco dias para exigir o cumprimento do acordo de pagamento dividas atrasadas.
Um acordo nesse sentido foi alcançado em dezembro.
“Não pode um professor trabalhar seis meses sem receber o seu salário (…) são professores chefes de família”, diz Domingos Carvalho, presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof).
O Sinaprof quer também que o governo melhore as condições de trabalho dos docentes e crie condições para os estudantes, país e encarregados de educação participarem na gestão de fundos das escolas públicas.
A greve acontece na semana em que deviam iniciar as revisões para as provas globais, agendadas para a próxima semana.
Não é só este sector que está com nova greve. Os oficiais da Justiça projectaram iniciar nos próximos dias, uma paralisação, visando o cumprimento do estatuto remuneratório.
Estas paralisações juntam-se às da Central Sindical guineense que tem agendada uma nova fase de revindicação, com machas e outras acções para pressionar o Governo a atender as suas exigências, entre as quais, o reajuste salarial.