Termina hoje, 8, o Estado da Emergência na Guiné-Bissau e a partir desta quarta-feira, 9, o país vai entrar em Estado de Calamidade, durante noventa dias, por conta da COVID -19.
Para a nova fase, a Alta Comissária para a COVID-19, Magda Nely Robalo, pede a observância de medidas para travar a propagação do novo coronavírus.
“Nós ainda temos a circulação do vírus no país e na sub-região, bem como no mundo pelo que não podemos poupar a nossa vigilância,” disse Robalo.
Para o Médico guineense, Edwis Martins, a declaração do Estado de Calamidade revela a fragilidade do país.
“A declaração do Estado de Calamidade demostra que as autoridades sanitárias da Guiné-Bissau não têm a capacidade de dar resposta aos números de casos e de mortos que estamos a registar, e não podemos ficar na graça de Deus”, diz Edwins.
Para ele “os trabalhos devem ser intensificados para poder prevenir dessa pandemia e ninguém deve desistir desta luta”.
O apelo é reforçado pelo sociólogo, Infali Donqui, que diz que “o ponto de vista Social, deve -se manter a sensibilização, porque nada se alterou, a sociedade deve manter o hábito de prevenir para que a situação não se complique no futuro”.