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Guiné-Bissau: Imprensa, outra vez, sob pressão


Jornalistas em vigília junto da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau, 8 junho 2020
Jornalistas em vigília junto da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau, 8 junho 2020

Sinjotecs mantém informadas organizações internacionais de defesa da liberdade de imprensa e dos jornalistas sobre a situação na Guiné-Bissau.

O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (Sinjotecs) está a seguir com muita preocupação a situação da imprensa no país, depois da dissolução do Parlamento no dia 4.

Depois da tomada da televisão e da rádio públicas pelos militares, as redes sociais foram inundadas por ameaças a profissionais.

Diamantino Domingos Lopes, secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (Sinjotecs)
Diamantino Domingos Lopes, secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (Sinjotecs)

Nos últimos quatro anos, vários jornalistas foram agredidos, sem que os autores desses atos tenham sido descobertos e responsabilizados e estações de rádio foram invadidas e destruídas.

"O ambiente é de calma", afirma o secretário-geral da Sinjotecs em entrevista à Voz da América, na qual apela ao respeito pelo trabalho dos profissionais da comunicação.

Diamantino Domingos Lopes diz que até agora não há informação de qualquer ameaça ou ato contra os meios privados, mas a rádio Capital FM, aparentemente por decisão própria, decidiu suspender um espaço de opinião.

O Sinjotecs mantém informadas as organizações internacionais de defesa da liberdade de imprensa e dos jornalistas sobre a situação na Guiné-Bissau, tendo recebido já um pronunciamento de apoio da Associação dos Jornalistas de Cabo Verde.

Ouça a entrevista:

Guiné-Bissau: Imprensa, outra vez, sob pressão
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