A greve dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público está a ter efeito directo na superlotação de vários centros de detenção, nomeadamente os da Policia Judiciária e da Segunda Esquadra, em Bissau.
O Presidente do Sindicado do Corpo da Guarda Prisional da Guiné-Bissau, Iazalde José da Silva, contou à Voz de América a situação de alguns dos centros prisionais de Bissau: “Neste memento, temos 117 pessoas presas, numa cela que devia levar ao máximo 50 reclusos. Isso é desumano”.
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Uma fonte sindical disse que os magistrados, que cumprem o terceiro de sete dias de greve, prometem não desarmar, enquanto as suas exigências não forem satisfeitas pelo Governo.
Os magistrados, entre outros pontos, reivindicam a implementação do Estatuto Remuneratório, segurança nos Tribunais e o diploma ligado a diuturnidade.
A VOA soube que as partes estão em negociações, envolvendo o primeiro-ministro, Aristides Gomes.