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Guiné-Bissau: Força de estabilização divide opiniões


Guiné Bissau, CEDEAO no processo eleitoral em Bissau para as Eleições Gerais de 13 de Abril de 2014
Guiné Bissau, CEDEAO no processo eleitoral em Bissau para as Eleições Gerais de 13 de Abril de 2014

A chegada dos primeiros integrantes da força de estabilização da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) continua a suscitar reacções.

Na quarta-feira, 27, o porta-voz do Governo, Fernando Vaz, admitiu que o assunto é fracturante na sociedade guineense, inclusive no seio do Governo.

Nesta sexta-feira, 29, o coordenador Nacional de Fórum das Organizações da Sociedade Civil da África Ocidental (FOSCAO), Gueri Lopes, afirmou que a vinda da força de apoio à estabilização do país deveria merecer não só um consenso nacional mas também uma abordagem inclusiva.

“Tinha de ser respeitado o consenso nacional. Tinha que haver uma abordagem mais inclusiva de diferentes atores tanto a nível dos órgãos de soberania sobretudo a Assembleia Nacional Popular, assim como o Governo e a sociedade civil”, sustentou Lopes.

Para o jornalista e analista político Abduramane Djalo, o dia 1 de Fevereiro alterou o cenário de estabilização da Guiné-Bissau.

“O que se quer neste momento é avançar mais um passo de estabilização, depois das eleições de 2019, agora para manter o mínimo de confiança entre os políticos, militares e outras franjas da sociedade é fundamental essa decisão da CEDEAO em enviar uma força de estabilização”, defendeu Djalo, lembrando que “aestabilização do país foi sempre uma tarefa difícil para os diferentes governos, desde a independência.

Como disse Fernando Vaz, os chefes dos Estados-Maiores Generais das Forças Armadas da CEDEAO vão definir os pormenores da missão.
Artem em 28 de abril.

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