O comício do MADEM G-15, no Espaço Verde, foi marcado por muita animação e pela intervenção de vários dirigentes, com destaque para o coordenador e candidato a primeiro-ministro, Braima Camará.
Durante horas, milhares de apoiantes dançaram e celebraram ao som de vários artistas, como o conhecido Justino Delgado, que também pediu votos no MADEM G-15.
O coordenador do partido e a esposa estavam ladeados pelo anterior Presidente da República, José Mário Vaz, e o ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, deposto em 2012 por um golpe militar, facto que ele considerou de prova da idoneidade do partido.
"O MADEM G-15 transformou-se num processo transversal, num processo de sociedade, num processo de unidade nacional, num processo de guineidade", afirmou Camará, sublinhando que "provamos que a Guiné-Bissau libertou-se definitamente".
Ao destacar a presença de Vaz e Gomes Júnior, o candidato a primeiro-ministro contou que ambos, no passado, o convidaram para integrar o Governo, tendo ele rejeitado, na altura, por preferir ficar no sector privado e "lutar pela democracia".
Braima Camará diz ser a hora de "paz, estabilidade e reconciliação entre os guineenses" e enfatizou a figura do Presidente Umaro Sissoco Embaló, fundador do partido e, segundo ele, "pai da nação da Guiné-Bissau".
Aliás, tanto os artistas como os animadores destacaram várias durante todo o comício o papel de Sissoco Embaló, largamente colado ao partido.
O coordenador da segunda força mais votada em 2019 ainda revelou ter recusado debates "encomendados" porque o "debate é este, aqui juntos para resolver os problemas da Guiné-Bissau", cujo povo quer "um Governo sério, um Governo do povo para o povo".
Em breves declarações aos jornalistas, ele concluiu que é "a hora da Guiné-Bissau, chegou a hora, a hora da mudança para Kumpu Guiné [compor a Guiné]", como diz o slogan usado na campanha.
Fórum