A campanha eleitoral para as eleições legislativas de 10 de Março, na Guiné-Bissau, arranca neste sábado, 16.
Durante 21 dias, mais de 700 mil eleitores guineenses vão avaliar diferentes projectos políticos em concorrência.
Ao todo são 21 partidos políticos. Uns são estreantes, outros são veteranos nestas andanças de caça ao voto.
É uma maratona política, na quall as acusações mútuas sobre a crise que o país viveu, nos últimos quatro anos, vai representar uma maior arma de conquista do eleitorado.
Abordagem "baixa"
Gabu, leste do país, conhecida como zona de maior agitação eleitoral, é onde os grandes partidos vão dar a abertura oficial das suas campanhas eleitorais.
PAIGC, PRS e MADEM-G15 escolheram esta cidade para lançar-se ao terreno, enquanto APU-PDGB, de Nuno Gomes Nabian, segundo candidato presidencial mais votado nas últimas eleições, preferiu ficar em Bissau para iniciar a sua corrida eleitoral.
Não muito longe de Bissau, em Insalma, vai estar FREPASNA, do antigo Primeiro-ministro, Baciro Dja.
O analista político, Luís Peti, diz que seria salutar ouvir dos partidos políticos a apresentação dos seus programas, dando aos eleitores, melhores opções de escolha.
Mas, diz o analista, muitos irão recorrer a uma abordagem "baixa", em particular junto do eleitorado mais desfavorecido.