O grupo de 18 agentes da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) detido, desde o passado 23 de abril, foi quarta-feira enviado para as celas de diferentes esquadras da Polícia da Ordem Pública (POP).
Entre os lugares onde alguns desses elementos das Forças Especiais do Ministério do Interior foram encarcerados, estão a esquadra da Polícia da Ordem Pública de Safim e Prabis, na região de Biombo, no norte da Guiné-Bissau.
Outros elementos encontram-se detidos na Terceira, Quarta, Quinta, Sexta e Sétima Esquadras da POP, em Bissau.
Uma fonte do Ministério do Interior acredita que a decisão tenha a ver com a "questão de segurança e de pouco espaço para deter todos num só local".
De recordar que tudo começou no dia 23 de abril quando o grupo de perto de duas dezenas de efectivos da Policia de Intervenção Rápida, que permanece incontactável, teria reclamado o pagamento dos seus salários, em função das suas patentes e promoções. Uma reclamação que parece ter provocado "mal-entendido" e a sua consequente detenção.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos já manifestou o interesse em interceder a favor dos agentes, oferecendo assistência jurídica, "porquanto expirou o prazo de detenção que não devia ir além de 48horas", precisou uma fonte da Organização.