Um estudo na revista médica britânica The Lancet revelou que pelo menos 814 profissionais de saúde foram mortos desde o início da guerra na Síria, em Março de 2011.
O estudo, conduzido pela Universidade Americana de Beirute, no Líbano, concluiu que os médicos representam 32 por cento das mortes.
O ano passado foi o mais perigoso.
A guerra provocou igualmente a fuga de mais de 15 mil médicos, sobretudo os mais experientes, entre 2011 e 2015.
O número de ataques contra unidades de saúde aumentou de 91, em 2012, para 199, em 2016, em grande parte realizados pelas forças do Governo e da Rússia.
O documento indica ainda que a crise síria "revelou lacunas" na actuação de organizações internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS), que enumeram os ataques mas não fornecem os nomes dos responsáveis.