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Guerra Rússia - Ucrânia: Europa está numa encruzilhada, diz Starmer


Cimeira dos líderes europeus em Londres
Cimeira dos líderes europeus em Londres

Scholz espera que os EUA continuem a apoiar a Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse no domingo, 2, que a Europa está numa encruzilhada da história e deve fazer o trabalho pesado para se defender.

Os pronunciamentos de Starmer surgem à margem do encontro dos líderes mundiais em Londres, para discutir formas de trabalhar em conjunto para parar a guerra da Rússia na Ucrânia.

Starmer comprometeu-se a fornecer mais armas para defender a Ucrânia, anunciando que o Reino Unido vai usar 1,6 mil milhões de libras (2 mil milhões de dólares) em financiamento à exportação para fornecer 5.000 mísseis de defesa aérea.

O primeiro-ministro britânico esclareceu que o seu apelo para que os aliados europeus aumentem as suas despesas com armas, com vista a reforçar as suas próprias defesas e as da Ucrânia, não foi um sinal de que ele pensava que os Estados Unidos se tinham tornado num aliado pouco fiável.

Starmer disse que os dois países estão alinhados.

“Uma coisa que a nossa história nos diz é que, se houver um conflito na Europa, ele virá parar às nossas costas”, afirmou.

A cimeira ocorre dois dias após o apoio dos EUA à Ucrânia parecer estar em maior risco depois de o Presidente Donald Trump ter atacado o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e ter dito que ele não estava suficientemente grato pelo apoio dos EUA.

Scholz espera que os EUA continuem a apoiar a Ucrânia

O Chanceler alemão Olaf Scholz manifestou a esperança de que os Estados Unidos continuem a apoiar a Ucrânia, que afirmou ser “uma vítima da agressão russa e esta verdade permanece inabalável para todos".

Chanceler alemão Olaf Scholz
Chanceler alemão Olaf Scholz

Scholz acredita que uma interrupção nos conflitos pode ser um ponto de partida para possíveis conversações de paz para a Ucrânia.

"Seria muito útil se os bombardeamentos parassem (...) esse seria também o ponto de partida para as negociações que podem continuar", disse Scholz aos jornalistas após a reunião de líderes europeus em Londres.

Scholz explicou que o foco dos aliados será garantir que a Ucrânia tenha um exército forte quando a guerra terminar, para que o país se possa defender contra qualquer agressão futura.

"A base de tudo será um exército forte", disse Scholz.

O Presidente francês Emmanuel Macron (direita) e o Primeiro-Ministro polaco Donald Tusk (esquerda)
O Presidente francês Emmanuel Macron (direita) e o Primeiro-Ministro polaco Donald Tusk (esquerda)

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, também apelou à unidade entre a Europa e os Estados Unidos em relação à Ucrânia, com esperanças de que a cimeira de Londres mostre à Rússia que o Ocidente "não tem intenção de capitular".

"Tudo deve ser feito para garantir que a Europa e os Estados Unidos falam a uma só voz", disse Tusk.

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