Noventa 90 pessoas foram mortas, em Cabo Delgado, desde o início, a 5 de outubro de 2017, de ataques de homens armados, disseram, hoje, 4, as autoridades policiais moçambicanas.
“Até este momento, os malfeitores causaram a morte de 90 cidadãos moçambicanos, feriram 67 e incendiaram 1065 casas de moçambicanos. Estamos a falar de 1065 famílias que estão sem tecto devido a acção dos malfeitores” disse o Comandante Geral da Polícia (PRM), Bernardino Rafael.
Apesar das ofensivas estarem a durar mais tempo do que era inicialmente previsto, a PRM apresentou alguns resultados operativos que “enfraqueceram” o grupo.
“Nós temos a desactivação de acampamentos, a detenção de 280 malfeitores, dos quais, 189 estão a ser julgados pelo Tribunal Judicial de Cabo Delgado” destacou o comandante.
Rafael realçou as operações das Forças de Defesa e Segurança que fragmentaram os malfeitores “em pequenos grupos e são esses pequenos grupos que estão a criar alterações de ordem e segurança pública nos pontos referenciais”.
Ele manifestou confiança de que, com a colaboração das comunidades das zonas propensas, os “malfeitores serão vencidos”.
Enquanto isso, o governador de Cabo Delgado, Júlio Parruque, disse estar disponível para perdoar as pessoas envolvidas na desestabilização da província, “desde que mostrem arrependimento”.
Parruque fez a oferta, no distrito de Mocímboa da Praia, durante as comemorações de 4 de Outubro, Dia da Paz.