A Central Sindical da Guiné-Bissau, (UNTG), decretou, a partir desta segunda-feira, 7, uma greve de três dias,para exigir do Governo o cumprimento do acordo assinado entre as partes em Novembro de 2016.
Entre os pontos figuram o reajuste do salário, a melhoria da assistência médica e medicamentosa aos funcionários públicos e o abono de família.
Os sectores de saúde, educação e transporte constituem os pontos fortes da paralisação proposta pela maior central sindical guineense, que, todavia, não está a registar uma grande adesão.
No início da tarde, os técnicos de saúde, sobretudo do Hospital Nacional Simão Mendes, a maior unidade hospitalar do país, anunciaram a sua adesão.
Entretanto, a UNTG, pela voz de José Alves Té, da Comissão da Greve, fala em mais de 80 por cento de adesão e acusou o Governo de "insensibilidade" em relação à greve.
Em resposta, o chefe do Governo, Aristides Gomes, pediu a compreensão de todos os sectores da vida nacional, visando superar as dificuldades que pais enfrenta, de momento.
De notar ainda que a UNTG esteve reunida hoje com Governo, numa sessão negocial, para tentar superar os pontos em reivindicação.
Até agora não houve acordo e a central sindical guineense com um novo pré-aviso de greve.