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Greve dos profissionais da comunicação social pública na Guine-Bissau entra no segundo dia


Sede da Televisão da Guiné-Bissau
Sede da Televisão da Guiné-Bissau

Os trabalhadores da Radiodifusão da Guiné-Bissau e da Televisão da Guiné-Bissau entraram no segundo de três dias de greve nesta sexta-feira, 17, para exigir melhores salários e condições de trabalho.

Os sindicatos da comunicação social consideram que o salário é demasiado baixo, com alguns jornalistas a receberem o equivalente a apenas 110 dólares por mês, enquanto outros trabalham ha anos sem assinar um contrato.

"Acrescente-se a isso uma gritante falta de equipamento, incluindo computadores", disse Cossa Cisse, do sindicato, acrescentando que tanto sindicatos como os profissionais estão abertos ao diálogo.

A greve estava prevista para a semana passada mas foi suspensa depois de o Governo ter prometido responder às reivindicações, mas, sem reposta do Executivo, sindicatos e profissionais avançaram com o início da greve ontem.

O Governo ainda não se proncuniou.

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