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Greve deixa Bissau sem água nem luz


Funcionários públicos iniciam paralisação de três dias
Funcionários públicos iniciam paralisação de três dias

A capital da Guiné-Bissau está sem luz nem água, desde as primeiras horas desta terça-feira, 21, na sequência da segunda vaga da greve geral na Função Pública, decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné e pela Confederação Geral dos Sindicatos Independentes.

O cenário é de hospitas com doentes sem assistência e consumidores desesperados, que não escondem a sua indignação perante a falta de energia e a obrigatoriedade de ingerir água imprópria para o consumo humano.

Alguns cidadãos foram à sede da empresa de Eletricidade de Águas da Guiné-Bissau (EAGB) dizer que precisam desses bens essenciais.

“Se há luz e água na Primatura e na Presidência da República, então pode chegar aos hospitais e residências”, disse uma cidadã à VOA, lembrando que a greve vai durar três dias.

De notar que os funcionários da EAGB também associam-se, à greve decretada pelas duas maiores centrais sindicais, que exigem do Governo o aumento salarial e o pagamento dos ordenados em atraso.

A entidade que, actualmente, assume a gestão da empresa nega estar ligada a qualquer compromisso de pagamento por parte do Governo, conforme informações postas a circular.

Em conferência de imprensa, um alto responsável da citada empresa afirma haver energia suficiente e garantiu que o corte da luz eléctrica tem a ver com a greve dos funcionários da EAGB e não com a empresa produtora de energia eléctrica.

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