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Grã-Bretanha apoia retorno do Zimbabwe à Commonwealth


Emmerson Mnangagwa
Emmerson Mnangagwa

"O presidente Mnangagwa está no poder há 150 dias e, embora o Zimbabwe tenha feito progresso impressionante, ainda há muito a fazer", disse Boris Johnson, secretário britâncio dos Negócios Estrangeiros.

A Grã-Bretanha disse, nesta sexta-feira, 20, manifestou-se favorável ao retorno do Zimbabwe à Commonwealth e elogiou o presidente Emmerson Mnangagwa pelo progresso impressionante desde o derrube do regime de Robert Mugabe, escreve a Reuters.

"O Reino Unido apoiaria fortemente a reentrada do Zimbabwe e um novo Zimbabwe comprometido com a reforma política e económica que funciona para todos cidadãos", lê-se num comunicado do disse o ministério das Relações Exteriores citado pela Reuters.

Esta semana, na cimeira da Commonwealth, o secretário britânico dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, encontrou-se, durante o café, com o seu homólogo zimbabweano, Sibusiso Moyo.

Moyo, o general que, em novembro de 2017, anunciou, na televisão do Zimbabwe, a tomada do poder pelos militares, também encontrou-se com os seus homólogos da África austral e da Austrália.

"O presidente Mnangagwa está no poder há 150 dias e, embora o Zimbabwe tenha feito progresso impressionante, ainda há muito a fazer", disse Johnson.

O chefe da diplomacia britânica realçou que "é por isso que a Grã-Bretanha, a Commonwealth e a comunidade internacional em geral farão tudo o que puderem para apoiar o Zimbabwe no seu caminho para a reforma."

O Zimbabwe deixou a rede da Commonwealth, de 53 ex-territórios do Império Britânico, em 2003, após Mugabe, que governou o Zimbabwe desde sua independência em 1980, ter sido criticado por irregularidades nas eleições e confiscação de terras de agricultores brancos.

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