Cerca de três mil cidadãos dos países de língua portuguesa que residiam em São Tomé e Príncipe à data da independência nacional já adquiriram a nacionalidade são-tomense, no quadro de uma campanha lançada há seis meses pelo Governo.
Em conferência de imprensa, nesta quinta-feira, 20, o Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos anunciou o alargamento do prazo deste processo para mais quinze dias.
De acordo com Roberto Raposo, a decisão do Governo surge na sequência do interesse que continua a ser manifestado por várias pessoas que ainda desejam adquirir a nacionalidade são-tomense.
Para o governante, esta iniciativa ultrapassou as espectativas, tendo em conta que cerca de três mil cidadãos, entre pessoas que não possuíam qualquer documentação, adquiriram a nacionalidade são-tomense.
Os cabo-verdianos são os que mais têm aderido a este processo.