O governo de moçambicano concluiu esta quarta-feira, 3, a preparação das contrapropostas para os credores da dívida pública, e o ministro da Economia e Finanças diz-se optimista quanto ao desfecho positivo das negociações.
As contrapropostas foram preparadas pelos assessores do governo para as questões financeiras e jurídicas, nomeadamente a Lazard Frêres e White and Case.
Adriano Maleiane, diz que no que se refere ao processo negocial com os credores, tudo está a correr muito bem.
Referiu que as negociações podem ser concluídas até final do ano, para os acordos serem depois sujeitos à validação pelas entidades judiciais e políticas.
Contudo, para alguns economistas, tudo depende da franqueza com que o Governo abordar a questão das dívidas das empresas Ematum, ProIndicus e Mam, contraídas sem o conhecimento do parlamento.
"Não há hipótese de conseguir negociar positivamente se você não for franco", disse o economista António Francisco.
Por seu turno, o economista Rogério Ubisse, diz ser preocupante o facto de a sociedade não saber o que é que está a ser negociado. Ninguém sabe o que está a ser feito relativamente à responsabilização, que é a principal questão no que diz respeito às dívidas ocultas", disse.