O Governo de Moçambique e a Renamo decidiram alargar a missão da equipa de observadores internacionais que supervisiona a implementação do acordo de cessação das hostilidades (Emochm).
A extensão do mandato acontece no meio de discórdia sobre o período de duração desta segunda fase.
No último dos 135 dias inicialmente estabelecidos para o mandato da Emochm, o Governo e a Renamo activaram, de forma tácita, a cláusula que estabelece a extensão da missão, prevista na Lei de Cessação das Hostilidades, mas ainda prevalecem dúvidas sobre o período da nova fase.
A Renamo pretende que a extensão seja por 120 dias, período que entende ser suficiente para iniciar e concluir o processo de desarmamento e integração dos seus homens, mas o Governo considera que o razoável seriam apenas 60 dias.
A extensão do mandato é uma decisão que contraria as intensões do Governo que defendia não haver condições para a sua continuidade.