Em Moçambique, arranca dia 10 de Abril um estudo que irá revelar quais os valores reais necessários para reconstruir todas as áreas afectadas por aquele que já é considerado o mais devastador ciclone a atingir África nos últimos duzentos anos.
O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, disse à VOA que o levantamento será exaustivo e vai ajudar também a tomar decisões sobre o futuro da cidade da Beira.
O trabalho deve durar quatro semanas e será liderado por ministérios das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos e o da Economia e Finanças.
Na Beira, o ciclone Idai destruiu quase 90 por cento das infraestruturas públicas e privadas e o estudo irá definir o que fazer no futuro.
Uma das áreas que mais sofreu com o ciclone Idai foi o das estradas e pontes.
A estrada nacional número seis, que liga Beira a Machipanda, na fronteira com o Zimbabwe, já foi reaberta e, neste momento, na província de Sofala, as atenções estão agora viradas para a estrada Tica-Búzi. Búzi, distrito cuja vila ficou isolada devido às inundações.
João Machatine garante que o Governo está “a fazer de tudo para que a via esteja transitável o mais rapidamente possível.