A ministra do Interior britânica Theresa May introduziu uma alteração de última hora ao projecto de lei sobre imigração em debate hoje, no parlamento, propondo retirar a nacionalidade a pessoas suspeitas de terrorismo, tornando-as mesmo apátridas.
Theresa May já tem o poder de retirar a nacionalidade britânica às pessoas suspeitas de terrorismo que detenham dupla nacionalidade, mas esta alteração permitiria retirá-la aos britânicos nascidos no estrangeiro, mas naturalizados no Reino Unido, podendo fazer deles apátridas.
A medida seria aplicada às pessoas cuja conduta seja julgada "gravemente prejudicial aos interesses vitais do Reino Unido", precisou o texto, que deve ser debatido, com outras 50 alterações apresentadas pelo Governo, na Câmara dos Comuns.
"A cidadania é um privilégio, não um direito", declarou o secretário de Estado da Imigração, Mark Harper. "Estas propostas irão reforçar os poderes da ministra do Interior com o objectivo de assegurar que as pessoas muito perigosas possam ser excluídas, se for do interesse público fazê-lo", acrescentou.
A organização não-governamental britânica de defesa dos direitos humanos Reprieve qualificou esta alteração de "uma evolução inquietante", dando o poder à ministra o poder de "rasgar os passaportes de pessoas sem passar por qualquer outro procedimento".
Theresa May já tem o poder de retirar a nacionalidade britânica às pessoas suspeitas de terrorismo que detenham dupla nacionalidade, mas esta alteração permitiria retirá-la aos britânicos nascidos no estrangeiro, mas naturalizados no Reino Unido, podendo fazer deles apátridas.
A medida seria aplicada às pessoas cuja conduta seja julgada "gravemente prejudicial aos interesses vitais do Reino Unido", precisou o texto, que deve ser debatido, com outras 50 alterações apresentadas pelo Governo, na Câmara dos Comuns.
"A cidadania é um privilégio, não um direito", declarou o secretário de Estado da Imigração, Mark Harper. "Estas propostas irão reforçar os poderes da ministra do Interior com o objectivo de assegurar que as pessoas muito perigosas possam ser excluídas, se for do interesse público fazê-lo", acrescentou.
A organização não-governamental britânica de defesa dos direitos humanos Reprieve qualificou esta alteração de "uma evolução inquietante", dando o poder à ministra o poder de "rasgar os passaportes de pessoas sem passar por qualquer outro procedimento".