Polícia, comunidade e o Governo da província angolana da Huíla discutiram em Lubango as formas de travar o crime, em muitos casos violentos na sociedade.
Desde os bairros da capital até ao interior da província, surgem pedidos de socorro para fazer frente ao crime que tira o sono dos residentes.
Na Mitcha um dos mais populosos bairros do Lubango, a intervenção da polícia ou a falta dela em muitas ocasiões é questionada pela comunidade
O relatório do ano passado apresentado pelo comandante provincial da Polícia Nacional, Arnaldo Manuel Carlos, apontou para a ocorrência de 138 homicídios voluntários com 131 detidos e mais de 800 ofensas corporais.
O também delegado do Ministério do Interior diz que grande parte dos crimes foi praticada por pessoas conhecidas das vítimas.
«Sessenta e três por cento desses crimes foram praticados por pessoas conhecidas pelas vítimas por desentendimentos, questões passionais e crenças no feiticismo”, explicou Carlos.
O encontro inseriu-se na estratégia de policiamento de proximidade que a corporação na região pretende imprimir, uma situação que para o governador João Marcelino Tchipingui, exige actualização.
“A garantia de segurança, ordem e tranquilidade pública exige que de tempo em tempo se proceda a actualização dos métodos de actuação para a obtenção dos resultados mais eficazes no âmbito da prevenção e combate a criminalidade”, defendeu o governador.