Os promotores da greve dos professores estão dispostos a recorrer à Organização Internacional do Trabalho para contrapor às ‘’ameaças’’, e dizem que, na verdade, andam em greve desde 2010.
Em Benguela, a Direcção Provincial da Educação diz que serão os sindicatos que convocaram a greve a pagar os descontos salariais aos professores que estiverem de braços cruzados.
A estrutura governativa ameaça até com processos judiciais, mas o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Não Superior revela que a greve leva já algumas horas, devendo, como previsto, ser prolongada até sexta-feira.
O secretário provincial, Vitorino da Silva, lembra que os mentores da paralisação vão recorrer a instâncias internacionais para contrapor penalizações sem respaldo na lei.
“O que nós estamos a lutar vale mais do que estes três dias, isto porque os professores já estão em greve há seis anos, pelo menos do ponto de vista psicológico e pedagógico, Não há motivação’’, refere Silva
Por seu lado, o director da Educação, Samuel Maleze, garante que “o professor que estiver ausente vai ter falta, se for possível, nós aplicamos a nossa lei, fazemos descontos e, em caso de reclamação, o sindicato é que repõe o dinheiro’’.