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Governo português apresenta "protesto formal" junto da Rússia por ataque ao consulado em Kyiv


Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal
Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal

Não há vítimas portuguesas

O Governo português condenou os ataques russos na madrugada desta sexta-feira, 20, em Kyiv que danificaram a chancelaria da embaixada de Portugal na capital ucraniana foi danificada.

“Houve um ataque muito intenso da Federação Russa à cidade de Kyiv e numa das explosões houve impactos com danos materiais relativamente ligeiros nas instalações diplomáticas de vários países, e na chancelaria da embaixada de Portugal”, o ministro dos Negócios Estraneiros, que, em nota, reiterou que Portugal"condena de forma veemente os ataques desta madrugada a Kiev, que causaram danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelaria da Embaixada de Portugal".

As autoridades portuguesas disseram que não há vítimas, mas acrescentaram que o encarregado de negócios da Federação Russa em Lisboa"foi já chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para que seja apresentado um protesto formal junto da Federação Russa".

“Em primeiro lugar, qualquer ataque da Federação Russa à Ucrânia e à cidade de Kiev merece a nossa mais forte condenação, mas é absolutamente inaceitável que possa haver ataques que impactem ou visem instalações diplomáticas. É absolutamente inaceitável que, de acordo com todas as regras diplomáticas internacionais, possa haver impactos ou até alvos em missões diplomáticas na capital da Ucrânia”, condenou.

A nota conclui dizendo ser "absolutamente inaceitável que qualquer ataque possa visar ou ter impacto em zonas de instalações diplomática".

No site da Embaixada Portuguesa na Ucrânia pode-se ler que "aconselhamos os cidadãos portugueses a que saiam da Ucrânia com a maior brevidade possível através das fronteiras terrestres com a União Europeia e que o façam preferencialmente na direção da Roménia ou da Moldova".

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