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Governo angolano reforça medidas contra o coronavírus


Aeroporto 4 de Fevereiro em Luanda
Aeroporto 4 de Fevereiro em Luanda

As autoridades sanitárias de Angola garantem que não há nenhum caso de coronavírus no país e reiteram que o cidadão chinês que regressou ao país há 13 dias continua a ser considerado apenas como suspeito e está entregue aos cuidados da Clinica Girassol, em Luanda.

Mas frente à ameaca global, o médico Xavier Jaime diz que as autoridades angolanas devem rastrear e colocar em quarentena todos os cidadãos que entraram em Angola nas últimas três semanas, quer sejam chineses ou de outras nacionalidades.

Ao anunciar o caso suspeito na quarta-feira, 29, a ministra da Saúde, Silvia Lutukuta, pediu a população para manter-se calma e garantiu que todas as pessoas que mantiveram contato com o caso suspeito estão a fazer exames médicos para despiste da doença.

Quanto aos cidadãos angolanos e chineses que se encontram na China e tencionam regressar a Angola, só poderão fazê-lo depois do prazo que termina a 7 de Fevereiro, imposto por Pequim, disse o ministro das Relações Exteriores Manuel Augusto à saída da reunião do Conselho de Ministros, nesta quinta-feira.

Como medida de prevenção, o Governo estabeleceu um plano de contingência para prevenir e controlar eventuais casos.

Das medidas constam a instalação de termómetros no aeroporto de Luanda e em todos os postos fronteiriços por terra e mar.

Entretanto, o médico Xavier Jaime é de opinião que estas medidas não bastam e defende um recuo de três semanas para identificar “todas as pessoas que entraram em solo angolano”.

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