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Governo quer encerrar a Jamba, diz UNITA


Adriano Sapinala, Unita, Angola
Adriano Sapinala, Unita, Angola

Local foi sede do partido durante a guerra civil e "faz parte da história" do partido de Jonas Savimbi.

As autoridades angolanas querem encerrar o antigo quartel-general da UNITA, na Jamba, e transferir as pessoas que ainda ali vivem para outro local, disse o secretário provincial daquele partido no Cuando Cubango.

Adriano Sapinala disse que seis mil pessoas serão afectadas pela decisão.

Autoridades querem fechar antigo quartel general da UNITA - 3:02
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O dirigente provincial da UNITA disse desconhecer as razões que levaram as as autoridades a encerrar a Jamba.

Sapinala revelou que no mês passado a UNITA tinha apelado ao Governo provincial para respeitar “a vontade das populações de quererem manter-se naquela localidade”.

“Quer fisicamente ou não, a área faz parte da história de Angola (...) e “há pessoas que estão na Jamba há mais de 30 anos,” disse Sapinala.

“Não há necessidade de forçá-las a abandonar a Jamba”, reiterou Sapinala, para quem as autoridades têm estado “a destruir as poucas infraestruturas que ainda restam”.

Para o secretário provincial da UNITA, a pista de aviação na Jamba serve para levar ajuda a zonas isoladas e outras infraestruturas são também usadas para o bem de todos.

Além disso, lembrou, “as infraestruturas onde está a administração comunal, o MPLA e o centro médico foram deixadas pela UNITA".

“Infelizmente não pagam renda, mas na verdade deveriam”, disse Sapinala.

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