O Governo angolano explicou às autoridades americanas e organizações de defesa dos direitos humanos em Washington o caso dos 17 activistas que estão a ser julgados em Luanda pelos crimes de rebelião e actos preparatórios doe golpe de Estado.
Em declarações à VOA, o ministro da Justiça de Angola Rui Mangueira disse que, nas reuniões mantidas esta semana no Departamento de Estado americano e com a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, descreveu o processo dos activistas e garantiu “que está conforme a legislação e que não houve qualquer violação da lei angola”.
Mangueira classificou os encontros de “óptimos”.
O governante angolano esteve presente num evento que se realiza durante todo o dia de hoje no Wilson Center, em Washington, denominado “Dia de Angola”.
“40 anos: Progressos, desafios e futuro” dá o mote à conferência em que participam o ministro das Relações Exteriores Georges Chikoti, que chefia delegação angolana, o ministro angolano da economia Abrahão Gourgel, o responsável para África do thing thank Chatham House Alexander Vines, o responsável das relações com os governos da Amnistia Internacional Adotei Akwei, o representante da Covington & Burling LLP Witney Schneidman e o director internacional de relações com os governos da Chevron Mamadou Beye.
Ao intervir no evento, a embaixadora dos Estados Unidos em Luanda reiterou ser Angola um parceiro estratégico dos Estados Unidos e que Washington “apoia as reformas económicas em curso”.
Helen La Lime defendeu, no entanto, que o empreendedorismo “deve deixar de ser pessoal mas ser institucional” de modo a impulsionar as reformas económicas.
A diplomata americana destacou, igualmente, a “forte cooperação “ entre os dois países no âmbito da Conferência dos Grandes Lagos, no Golfo da Guiné e no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A VOA está a acompanhar este evento, no qual falará o ministro das Relações Exteriores.
Georges Chikoti será recebido esta tarde no Departamento de Estado.