Analistas em Luanda afirmam que governo angolano teve uma postura insensível e violou os procedimentos acordados entre as partes para as exéquias de Jonas Savimbi, fundador da UNITA.
Esta semana, a figura de Jonas Savimbi voltou a destapar as feridas do passado e a pôr em causa a construção de uma reconciliação pacífica, entre os angolanos por causa das posições assumidas pelo governo e direcção da UNITA.
Quando tudo apontava para um desfecho sem grandes sobressaltos, em relação as cerimónias dos restos mortais do líder fundador do maior partido na oposição, os factos políticos acabaram por defraudar todas as expectativas.
Por outro lado, os esforços empreendidos pelo presidente João Lourenço, no sentido de encerrar este passivo do conflito militar, ficaram beliscados, e a imagem do país, mais uma vez, ficou exposta negativamente.
A direcção da UNITA não tem dúvidas em apontar o governo angolano como sendo principal responsável por todos os constrangimentos.
Para falar sobre o assunto, convidamos o vice presidente da UNITA, Raúl Danda; o secretário do MPLA para assuntos políticos, Mário Pinto de Andrade; e o analista político Olívio Kilumbo.
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