A Renamo voltou hoje a exigir a presença de uma força estrangeira de interposição da paz em Moçambique para supervisonar o cessar-fogo que deve ser acordado em breve entre o antigo movimento rebelde e o Governo.
Esta posição foi apresentada pelo chefe da equipa negocial da RENAMO, Simon Macuiane, na mesa de diálogo com o Governo que, pela segunda semana consecutiva, discute o desarmamento das milícias sob comando do maior partido da oposição.
Esta posição foi apresentada pelo chefe da equipa negocial da RENAMO, Simon Macuiane, na mesa de diálogo com o Governo que, pela segunda semana consecutiva, discute o desarmamento das milícias sob comando do maior partido da oposição.
O Governo disse ter anotado a exigência, mas defendeu que a RENAMO apresente os termos de referência para uma melhor apreciação.
Segundo o chefe-adjunto da delegação governamental, Gabriel Muthisse, está tudo em aberto para um final consensual, mas é preciso ver se o que a Renamo quer da chamada força de interposição pode ou não ser feito pelos próprios moçambicanos.
Enquanto o diálogo abana na mesa diplomática, o centro do país continua um campo de batalha em que, apesar de não haver dados oficais, há quase que diariamente informações de mortes e feridos.