O ex-segurança afro-americano George Floyd, assassinado por um polícia branco em Mineápolis, será enterrado na tarde desta terça-feira, 9, em Houston, no Texas, ao lado de sua mãe.
Cerca de 6 mil pessoas passaram ontem pelo velório naquela cidade onde ele viveu a maior parte da sua vida.
Além do luto, os visitantes demonstraram repúdio ao racismo e à violência policial.
Hoje, antes do enterro, haverá uma cerimónia privada apenas para a família e convidados, entre eles algumas autoridades.
A morte de Floyd também deu origem a uma onda de protestos que atingiu quase 600 cidades nos 50 estados americanos.
A mobilização popular, que já é considerada a maior desde 1968, começou com bandeiras contra o racismo e a violência policial, depois enveredou-se por alguma violência provada por grupos infiltrados e ganhou, nos últimos tempos, um caráter altamente pacífico e com uma nova reivindicação: uma profunda reestruturação da polícia.
Ontem, os representantes democratas no Congresso apresentaram uma proposta de lei contra a brutalidade policial que, no entanto, só terá sucesso com o apoio dos republicanos e do presidente Donald Trump, o que pode não acontecer principalmente neste ano eleitoral.