O Tribunal Superior Militar condenou nesta sexta-feira, 22, o general António José Maria, antigo chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM), a três de prisão efectiva pelo crime de extravio de documentos militares.
Ele foi absolvido do crime de insubordinação.
A defesa do antigo homem forte da secreta angolana interpós recurso, que foi aceite, o que significa que “Zé Maria”, como é conhecido, continuará em prisão domiciliária até o processo transitar em julgado.
O julgamento de um dos mais próximos colaboradores e homem de confiança do antigo Presidente José Eduardo dos Santos começou a 11 de de Setembro.
O Ministério Públicou acusou e, no final, pediu a condenação de “Zé Maria”, por desvio de documentos secretos e insubordinação.
A acusação disse que o crime do general consumou-se quando ele se apossou dos documentos e os transferiu da "esfera militar para a esperar privada."
O Ministério Público acrescentou também que ele não acatou as ordens do Presidente João Lourenço, também comandante em chefe das Forças Armadas, devido ao que chamou de "fidelidade canina" em relação a José Eduardo do Santos.
O general José Maria está em prisão domiciliar desde 17 de Junho.